domingo, 27 de maio de 2012

Pensamentos – (*) Fausto Martins de Moura












"Amor, como águia: voo o mais alto que posso, domino docilmente o grande espaço da minha natureza, reconheço minhas possibilidades, assim posso também, reconhecer minhas conquistas e saber até onde posso chegar. As asas da águia são minhas auxiliares para o alto, suas garras me dão precisão para segurar meus objetivos, sua visão me leva precisamente e sua audição me ajuda a ouvir os intervalos entre o silêncio e o som. Não vacilo, pois os portões do espaço que percorro sempre se abrem para mim. Aprendo com os ensinamentos da vida e venço todas as suas provas. Com o auxilio da voz interior e o transbordamento da sabedoria que me invade, alcanço a cada instante o meu desejo maior..." Fausto_mdem




"Há muita poeira em nossa ‘casa interior’: comodismo, preguiça, omissão, falta de vontade firme de caminhar para o ‘BEM’; Há muita escuridão causada por falta de esclarecimento, de estudo, de silêncio, de meditação..." Fausto_mdem



"A vida, mesmo quando é monótona, não é banal, mesmo quando se dá em tragédia, não é o fim de tudo, mesmo quando solitária, não é deprimente, nem padece de solidão, porque a vida se dá na existência de ser no mundo..." Fausto_mdem



"Não estamos neste mundo somente para fazermos alguma coisa, mas para cumprirmos o que a vida nos propõe como percurso natural, basta observarmos cada ser vivo, então, entenderemos o que nos cabe, enquanto espécie que somos e estamos designados pela nossa própria natureza a sermos..." Fausto_mdem



"A palavra pedagogia, surgiu na Grécia Antiga, da pronuncia original "παιδαγωγός" cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz. A pessoa que desperta a vontade de aprender cada vez mais e ensina a amar o conhecimento sem preconceito, mas com senso crítico daquilo que se aprende é então chamada de PEDAGOGA" Fausto_mdem




(*)Fausto Martins de Moura
Filósofo licenciado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás




sexta-feira, 25 de maio de 2012

Amor verdadeiro


25 de maio de 2012 l      
Por (*) João Bosco Leal
Por alguma declaração ou atitude de um conhecido, amigo ou parente, apesar de aparentemente sequer a havermos notado, nossa relação com essa pessoa é um pouco ou totalmente alterada e dela nos afastamos ou aproximamos mais.

Iniciam-se assim as maiores ou menores afinidades, os afastamentos, as amizades e muitas vezes, quando menos esperamos ou mesmo sem entender o motivo pelo qual isso aconteceu, nossos sentimentos por uma pessoa são alterados.

Podemos sentir algum tipo de repulsa, carinho, amizade, atração, paixão, mas muito raramente sentiremos amor.

Na juventude surgem as primeiras pessoas que mesmo quando vistas pela primeira vez, nos provocam verdadeiras paixões e, no decorrer de nossas vidas, pessoas que julgávamos próximas se afastam e outras com quem tínhamos pouco contato se aproximam, tornando-se amigas.

Algumas que estavam ao lado como colegas de estudos, trabalho ou simplesmente conhecidas, podem passar a ocupar um espaço maior de tempo em nossos pensamentos e em diversos momentos delas nos lembrarmos com uma frequência muito maior do que antes, abrindo a possibilidade de com essas podermos experimentar outro tipo de relacionamento.

Por caminhos inesperados, diferentes e normalmente muito prazeirosos, os sentimentos nos aproximam de pessoas por quem não imaginávamos poder sentir carinho ou amizade, mas por algum motivo percebemos que são especiais, raras, que chegaram em nossa vida para ficar, tornando-se aquelas amigas que mesmo quando distantes jamais se ausentarão.

Em outras oportunidades somos por eles levados a nos apaixonar, viver momentos de alegrias, prazeres e até a pensar que estamos amando, o que normalmente não é verdadeiro.
O amor pleno, assim como só passamos a entendê-lo na maturidade, que envolve dedicação, concessão, carinho, amizade e cumplicidade, repleto de momentos felizes e inesquecíveis, é raro e provavelmente só ocorrerá uma única vez durante nossa vida.

Mas apesar de não existirem manuais de bom funcionamento ou garantias, para que possamos realmente viver um amor quando ele ocorre, algumas regras básicas precisam ser seguidas, como a não permissão de opiniões e interferências provenientes de amigos, parentes ou filhos – que poderão causar momentos tristes, doloridos, de constrangimento ou até o rompimento do casal -, pois nenhuma dessas pessoas, por mais importantes que sejam na vida de cada um, jamais suprirão a falta que um companheiro que nos ame fará em nossa vida e na velhice.

Entretanto, se alguns momentos tristes, choros, dores, palavras não ditas e sentimentos não demonstrados ocorrerem por motivos exclusivos dos dois, serão facilmente superadas pela vontade de um fazer o outro feliz, pois mesmo sendo incapazes de mudar, quando realmente amamos, sempre podemos melhorar.

E quando seu par demonstra que pretende ser uma pessoa melhor, continuar a seu lado e envelhecer com você, é uma demonstração inequícoca de que entre os dois já existem coisas mais importantes para serem avaliadas, levadas em consideração, do que os tropeços e erros que são facilmente perdoados e quando se ama verdadeiramente, novas chances sempre podem ser concedidas.

Não serão as conversas de terceiros, pequenos comportamentos dos quais discorda, os incidentes ou acidentes ocorridos durante a vida, que abalarão um verdadeiro e inesquecível amor.

Siga seu coração, seu instinto, e não permita que o amor passe sem vivê-lo plenamente.

(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Concessões e doações.


18 de maio de 2012 
 
Por (*) João Bosco Leal
Conversando com um amigo sobre relacionamentos ouvi uma frase que me chamou bastante a atenção: “Com minha idade e as experiências pelas quais já passei, não estou mais disposto a fazer concessões em um novo relacionamento”.

Lembrei-me imediatamente de um texto que escrevi tempos atrás, comparando os relacionamentos a dois tipos de jogos: o vôlei e o frescobol.

No jogo de vôlei, nossa intenção é jogar a bola de maneira mais rápida possível em direção ao piso da quadra adversária e o mais longe possível do outro jogador para que ele não consiga rebatê-la, deixando que a mesma bata no chão e ganhemos um ou dois pontos toda vez que isso ocorre.

No frescobol, como intenção é a de jogar o maior tempo possível, com diversão e prazeres para ambos, jogamos a bola de maneira mais lenta e próxima possível daquele que conosco está jogando, para que ele tenha bastante facilidade de rebater a bola devolvendo-a e o jogo continue, pois se a mesma cair no chão o jogo acaba.

Apesar de algumas semelhanças, como as de serem jogados com raquetes e por duas pessoas, no vôlei medimos força, enquanto no frescobol somos parceiros.

Os relacionamentos são como esses jogos, pois podemos participar deles com atitudes e palavras carinhosas, de amizade, companheirismo, cumplicidade e estímulo, buscando a manutenção e continuidade do mesmo, ou tratando seu parceiro com ações e comentários ásperos, de modo a se tornar o vencedor de algo que não deveria sequer ter disputas, mas parcerias.

Quando uma pessoa pretende se relacionar afetivamente com outra, tornado-se seu amigo, namorado ou esposo e de início já impõe a condição de não fazer nenhum tipo de concessão, certamente não está disposta a prolongar o mesmo e sequer deveria iniciá-lo, pois não existe relacionamento sem concessões ou que sobreviva a uma política de estilo comercial, de negociações, condicionando suas atitudes a outras de sua parceira.

Não existem duas pessoas idênticas que pensem e ajam exatamente da mesma maneira, que gostem das mesmas coisas, alimentos, ambientes, climas, nos mesmos horários e com a mesma frequência. Elas foram criadas em locais e por pessoas diferentes, estudaram, se formaram, trabalham, possuem projetos de vida e se vestem de modo totalmente distintos.

É de se esperar, portanto, que pensem, desejem coisas e busquem objetivos distintos, o que tornaria sua convivência impossível sem concessões mútuas que faça aproximar suas maneiras de pensar, seus desejos e ambições.

Só com a maturidade percebemos que as concessões precisam ser uma constante, que sem elas nada permanece, mas com elas a amizade cresce e se aprofunda, surge o companheirismo e a cumplicidade nos relacionamentos entre pais e filhos, de amizades, afetivos ou comerciais.

E aprendemos também o valor das doações nos relacionamentos, pois só dando carinho, amizade, amor e dedicação, conseguimos ajudar na construção da felicidade dos que estão do nosso lado que, felizes, também buscarão promover a nossa felicidade.

Sem a intenção de fazer concessões e doações, não devemos sequer iniciar um relacionamento, pois o mesmo certamente fracassará.

(*) João Bosco Leal - jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.



terça-feira, 15 de maio de 2012

QUEM CRIOU QUEM? – Por Edson Paulucci












Uns dizem que Deus criou o homem à sua semelhança.
Outros dizem que o homem criou Deus à sua semelhança.
Sinceramente, eu fico com a segunda assertiva.
Em primeiro lugar, não há parâmetro algum de semelhança.
Ninguém nunca viu Deus e não sabe como ele é.
Já o homem, curioso por natureza, criou a divindade.
Cara de um, focinho de outro. O mais interessante é que
nenhum dos dois faz milagres, de fato.
São atribuídos fenômenos milagreiros, promessas de céus
imaginários, perdões de pecados (?).
Como diretor de criação publicitária, fico imaginando
se algum cliente me pedisse para criar um marketing
para alguma igreja.
Confesso, seria moleza. Primeiro, você inventa que tem
que temer o tal, senão ele te manda pro inferno.
Não pode nunca falar o nome dele em vão, afinal, ele
não é candidato a nada. Depois, tem que inventar algumas
mentirinhas com cara de verdade. Quem sabe, arranjar um
figurino assim, digamos, maneiro. Túnica branca, barba idem,
quem sabe também, um cajado e cara de mau.
O duro vai ser provar que ele existe. Mas...a mídia sempre
dá um jeito. Vamos forjar alguns "milagres" e dizer que
a igreja tal é a preferida dele. Pronto!
Milhares de ignorantes estarão depositando suas
parcas economias nas urnas dizimais.
Sabe que assim também são feitas as campanhas
dos políticos? Estes sim, candidatos infernais.
Deus me livre!

Texto enviado pelo autor, por e.mail
de: Edson Paulucci edson.paulucci@gmail.com

data: 15 de maio de 2012 09:47
assunto: Luiz: para o seu blog. Abraços.
enviado por: gmail.com
assinado por: gmail.com