por João Bosco Leal
Recentemente li um texto com sugestões para nos livrarmos de todos os números e relógios, não nos preocuparmos com idade, altura e peso, dizendo serem essas algumas das atitudes práticas que todos deveriam tomar para viver melhor. Normalmente sequer prolongo leituras com esse tipo de tema, mas como alguns pontos descritos logo no início do texto me chamaram a atenção, resolvi continuar.
O texto dizia que, independente dos motivos, existem pessoas que estão sempre reclamando de algo e principalmente culpando terceiros pelo que lhes ocorre, propositadamente não se lembrando que nasceram e morrerão sozinhas e todos os resultados obtidos durante suas vidas são frutos de sua inteira responsabilidade, por escolhas e opções tomadas, de atitudes e caminhos escolhidos.
Pessoas assim são companhias indesejáveis, pois só nos trazem aborrecimentos e nunca nos provocam sorrisos. Como não existem motivos que nos façam conviver com outro se não desejarmos, estando acompanhados de pessoas que possuam desejos e objetivos semelhantes aos nossos certamente teremos mais chance de viver com menos atribulações e sermos mais felizes.
Perguntado por uma médica o que pensava que acabaria com seu estresse o paciente respondeu que só se ganhasse na loteria ou na sena por duas vezes seguidas. A médica que conhecia seu paciente riu e disse que certamente aí sim é que ele se estressaria mais, pois iria adquirir mais coisas, teria mais trabalho e o seu modo de vida não mudaria, pelo contrário, aumentariam as possibilidades de problemas.
São aquelas que permanecem em constante estresse, se autodestruindo. Em determinadas ocasiões todos se queixam de algo que lhes ocorreu, mas alguns sempre ultrapassam seus problemas com mais facilidade que outros, pois a maneira de se encarar os fatos é que permite ou não que aquilo o afete emocionalmente e muitos conseguem não ser afetados.
Existem, porém, pessoas que mesmo magoadas, tristes ou apreensivas com algo, buscam estar sempre sorrindo e não deixando transparecer o que realmente sentem naquele momento, mas essa tática normalmente provoca outros sentimentos, ainda mais dolorosos e piora o quadro daqueles que a utilizam.
Terceiros não devem ser incomodados com o que é um sentimento exclusivo, nosso, mas isso não significa que devemos ter de demonstrar algo diferente daquilo que estamos sentindo, pois todos passam por bons e maus momentos, alegrias ou tristezas e não há motivos para esconder isso.
O que já passou não pode ser mudado e a não ser como aprendizado não há porque ficarmos nos lembrando do que não gostaríamos que tivesse ocorrido. Precisamos encontrar caminhos que de algum modo nos levem a reparar os erros já cometidos, não cometer outros iguais e perdoar – ou pelo menos esquecer-, aqueles que de alguma maneira nos magoaram.
O trabalho, os compromissos e as contas nos cercam diariamente e nunca deixarão de existir, mas a tensão por eles provocada pode ser amenizada se a música, esportes, pescaria, qualquer hobbie ou um bate papo numa roda de amigos fizerem parte da nossa vida como um refúgio, pois são atitudes simples e que sempre provocam prazeres e aliviam nossas preocupações.
“As emoções devem ser vividas sempre, pois nunca nos lembraremos da quantidade de vezes que respiramos, mas dos momentos intensos que vivermos, quando esta respiração nos faltou” foi o que já li certa vez.
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Concordo com o texto, ficamos pensativos nos negócios, nos sonhos, no trabalho excessivo, no trânsito e uma somatória de questões a resolver vai acumulando e acumulando e chegamos ao ponto de cair até numa leve DEPRESSÃO, sim, por isso que aqueles que vivem longe deste tumulto desta selva de pedra é realmente feliz...Pense bem, respirar um ar puro, não ter contas a pagar e ainda se alimentar sem essa quimica desgraçada que eleva todas as taxas do organismo... Bom seria, estar no meio do mato e longe desta civilização de capitalistas e espertos... Abraços - CICERO DE SOUZA GOMES
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