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responder a:
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artigos@joaoboscoleal.com.br
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para:
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nogueirablog@gmail.com
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data:
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9 de agosto de 2013 01:06
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assunto:
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O encontro das águas
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enviado por:
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cli12668.p03me.com
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:
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Importante principalmente porque foi
enviada diretamente para você.
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Imagens recebidas deste remetente são
sempre exibidas Não
exibir de agora em diante.
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Senhor Editor,
envio um novo texto, O encontro das águas, para publicação.
Obrigado
João Bosco Leal
O encontro das águas
Como
a água na nascente, desde os primeiros momentos de vida vamos criando
nosso próprio caminho, entre pedras, rochas ou grãos de areia, mas
ninguém o trilha com a mesma inclinação, velocidade, intensidade,
quantidade ou transparência.
Dependendo
do trajeto escolhido, podemos nos tornar cada vez mais limpos, ou
sujos, turvos, destruindo a natureza por onde passamos, transportando
raízes, galhos e folhas das nossas margens, mas com isso também
alimentando aqueles que em nós vivem.
Os
caminhos entre as rochas são mais difíceis, e quando escolhidos, em
muitos locais vão criando a necessidade de um represamento, um volume
maior, que gerará mais força e provocará o rompimento das barreiras
existentes e uma agora grande velocidade.
O
maior volume das águas, pernas ou braços, facilitará o rompimento dos
próximos empecilhos, mas também criará a possibilidade de maiores
destruições do que estiver em seu caminho, o que certamente sujará seu
leito, seu interior e exterior.
Entretanto,
escolhendo o caminho arenoso, durante o percurso iremos sendo
filtrados, nos tornando cada vez mais transparentes, límpidos e de
absorção mais fácil, prazerosa e saudável a todos que nos acompanham ou
circundam.
O
mesmo ocorre na vida, quando a cada distância ou etapa percorrida,
novas águas vão se juntando às nossas, sujando-as ou tornando-as mais
límpidas, e outras das que já nos acompanhavam vão sendo absorvidas pelo
solo, ou se evaporando, deixando a terra.
A
escolha do caminho a ser percorrido provoca consequências e
influenciará outras, e assim sucessivamente, numa cadeia de erros e
acertos que determinará o resultado final da existência dos que atingem o
oceano e deixaram de existir isoladamente, passando a fazer parte de um
universo muito maior.
Lá,
a opacidade ou transparência das águas ou dos homens, não mais
importarão, serão facilmente diluídas, absorvidas pelo mar ou pela
terra, e já não poderão ser vistas isoladamente, farão parte, agora, de
azuis infinitos.
Assim
como o encontro das águas de dois rios gera um novo volume e
consequentemente uma força muito maior, com maior capacidade de
transportar as impurezas e também de alimentar todos os que carregam,
quando duas pessoas caminham juntas e com os mesmos objetivos, possuem
mais forças para superar as dificuldades e podem se ajudar, suportando
suas dores com maior facilidade e dividindo entre si as alegrias das
vitórias. .
Mesmo
quando cansadas diante de uma nova dificuldade, aquela que possui as
pernas mais fortes, valentes, incentiva à outra a dar mais um novo
passo, outro, e outro, fazendo-a, assim, alcançar seu destino final, seu
objetivo.
No
amor, a união de forças, dedicação e cuidados mútuos, com apoios
físicos, morais e gestos de carinho, fazem o mais fraco caminhar ao lado
do mais forte até a conclusão do trajeto de modo mais seguro, calmo,
tranquilo e feliz.
Em
sua procura passamos por diversas ladeiras, quedas, curvas, retas,
momentos de calmaria ou agitação, mas sempre, com maior ou menor
intensidade, continuamos a busca.
Como no amor, quando duas águas se encontram, o rio se torna um só e elas serão indivisíveis.
João Bosco Leal www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista e empresário
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