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artigos@joaoboscoleal.com.br
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para:
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nogueirablog@gmail.com
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data:
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12 de julho de 2013 01:04
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assunto:
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Aos olhos do amor
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enviado por:
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cli12668.p03me.com
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enviada diretamente para você.
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Senhor Editor,
eis um novo texto, Aos olhos do amor, para sua publicação.
Obrigado,
João Bosco Leal
Aos olhos do Amor
Comum
entre os seres humanos, as paixões começam a ser sentidas ainda na
infância, mas o amor verdadeiro só - e se - se sente em raríssimas
ocasiões durante toda a vida.
Surge
inesperadamente, vindo não se sabe de onde, é sentido na pele, coração e
pulmão, depositado na mente, perpetuado na alma e nem quem o já sentiu
consegue explicar.
Almejado
por todos, mesmo os que já maduros ainda não o encontraram, continuam
buscando, mas muitos viveram ou viverão sem senti-lo e quem o sente não
consegue defini-lo com clareza e objetividade.
Sentir o cheiro de mato em pleno centro urbano, ver muito mais cores que as do arco íris e provar
mais sabores que todos os já experimentados pelo homem, são sensações
comumente relatadas entre os que verdadeiramente amam.
Sem
medida de espaço ou tempo, pode ser alegre ou triste, discreto ou
escandaloso, fechado ou escancarado, mas sempre provoca sensações de
alegria inimagináveis aos que nunca amaram e machuca quando nasce onde
não é nutrido, regado e flores não surjam quando menos se espera.
São
infinitas as facetas e possibilidades desse amor: pelos pais, filhos e
netos, por pessoas do mesmo sexo ou do oposto, pelo próprio corpo, por
animais, pela profissão ou pelo dinheiro, mas os que amam não sabem
como, quando, onde e porque esse sentimento começou nem possuem qualquer
controle sobre por quem ou pelo que o sentirá.
Porém,
sem conhecer seu próprio interior, ambições e desejos, ninguém
conseguirá amar outra pessoa, pois o autoconhecimento é que lhe dará as
informações necessárias sobre suas virtudes e defeitos, que o orientarão
sobre o que buscar no outro, para que se completem.
Nas
pessoas que se atraem mutuamente, gera autoconfiança e as refresca como
a água do rio. Como um vulcão em erupção - que jorra lavas para todos
os lados -, os que amam são felizes, transmitem alegria, bondade,
carinho, delicadeza e possuem brilho no olhar.
Quando
é unilateral, gera medo, insegurança e queima como o fogo das lavas.
Como os vulcões adormecidos - que permanecem na escuridão das
profundezas da terra -, os não correspondidos são infelizes, transmitem
mágoa, solidão, tristeza e perdem o brilho dos olhos.
Em busca desse amor nos deparamos com diversas barreiras, que provocam a desistência de muitos, mas quem
ama possui forças desconhecidas, saídas de suas entranhas, que lhe
permite caminhar com bastante facilidade, contra a inveja e o egoísmo de
quem nunca amou ou não quer ver a felicidade do outro.
Daí
a ansiedade e insistência daqueles que já sentiram o amor - e por algum
motivo o perderam -, em recuperá-lo ou encontrar outro que reacenda
aquela chama em seu coração e lhes devolva a alegria de viver, pois com
seu amadurecimento e o reconhecimento dos erros cometidos, certamente o
sentirá de modo ainda mais intenso.
Quem
ama sente, fala e escreve com a alma, o coração, sem nenhum controle
mental, e por isso expressa o que muitos, que não amam, não conseguem
sentir, entender ou enxergar.
Só quem ama vê o invisível e entende o ininteligível, coisas impossíveis aos olhos e mentes dos que não amam.
João Bosco Leal* www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista e empresário
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