segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Nossas cicatrizes - Por João Bosco Leal

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 João Bosco Leal <artigos@joaoboscoleal.com.br> por  cli12668.p03me.com 
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 25 de outubro de 2013 01:10
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 Nossas cicatrizes
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João Bosco Leal


Nossas cicatrizes

O tombo quando engatinhava provocou um pequeno corte no queixo da criança. Foi a primeira das muitas cicatrizes que seriam adquiridas ao longo de sua vida.

Depois de aprender a caminhar ela começou a correr, brincar de esconde-esconde, pega-pega, queimada, quando ocorreram novas quedas e surgiram novas marcas, algumas pequenas que logo sumiram e outras maiores, que permaneceram em seu corpo por muito tempo ou mesmo por toda a vida.

Além daquelas surgidas das mais diversas experiências ao longo da vida, as pessoas também adquirem outro tipo de cicatriz, bem mais profundas, não aparentes, provocadas pelas dores emocionais.

Logo nos primeiros anos de escola, quando inicia sua convivência social com outras crianças da mesma faixa etária, ela se decepciona quando têm sua primeira demonstração de interesse - realizada com os olhares ainda tímidos - ou a primeira paixão, não correspondida.

Na escalação da equipe de futebol, vôlei, basquete ou de natação, quando foi preterida por outra pessoa, ocorre uma nova frustração que também deixa marcas, mais ou menos profundas, dependendo da personalidade já adquirida por cada um.

Os resultados obtidos nas disputas, jogos, notas e provas escolares começam a provocar nos indivíduos, um senso de reconhecimento da própria capacidade que se refletirá em vários outros setores, como na carreira profissional e consequentemente no sucesso, pois todos são o resultado dos seus erros e acertos, das palavras que trocaram, do que viram, se lembram ou esqueceram.

Homens ou mulheres, os bem sucedidos serão admirados, enquanto aqueles que não se saíram bem serão praticamente ignorados pela sociedade que os circunda, o que gera maior autoestima nos primeiros, e baixa nos outros.

O fato de serem ou não admiradas por seus resultados nas mais diversas áreas, associado à sua maior ou menor autoestima provocará, nessas pessoas, reflexos inclusive nos relacionamentos com o sexo oposto, pois, inconscientemente e desde os primórdios, os humanos escolhem, para procriação, os vencedores.

Assim, independentemente da beleza física, aqueles que não obtiverem bons resultados, não se sobressaírem, certamente terão outras cicatrizes - agora sentimentais -, por serem preteridos pelos vencedores, muitas vezes sem os predicados físicos que possuem, mas certamente mais competentes em outras áreas.

As marcas físicas, causadas por acidentes do passado, são de feridas curadas, de superações, mas as dores das frustrações, das decepções, sejam com amigos, parentes, paixões ou amores, provocam cicatrizes aparentemente invisíveis, mas geralmente maiores que aquelas provenientes de impactos físicos.

São essas cicatrizes não aparentes e algumas vezes incuráveis - provocadas pelas dores sentimentais, da alma -, que transformam as pessoas, deixando-as tristes, amarguradas, enclausuradas, sem desejos ou novas perspectivas. Para elas não há remédio, a ferida pode até ser curada, mas a estória já ocorreu e a cicatriz existirá. Só lhes restará envelhecer com ela.

As cicatrizes adquiridas são as marcas do que vivemos, mas as invisíveis foram, certamente, as que mais doeram.
João Bosco Leal*    www.joaoboscoleal.com.br

*Jornalista e empresário

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A BRAGANÇA QUE CONHECI - Por HUMBERTO PINHO DA SILVA

  









Na década sessenta, residi em Bragança. Foram quase quatro anos passados no BC3, onde cumpria serviço militar, e com família brigantina, que recebia hospedes.

Nesse tempo, a cidade tinha um ar provinciano. Não havia largas avenidas nem movimento, e o comércio era pouco desenvolvido.

Mas era burgo acolhedor, e população que sabia receber, como poucos, os forasteiros.

Meus passeios favoritos eram pelos arrabaldes, em companhia de amigos. Chegamos a ir, a pé, a França, e muitas vezes a Gimonde, ou deambulávamos pela empinada estrada, que servia a pousada.

Tive muitos amigos, cujos nomes esqueci. Recordo que um era bibliotecário da Gulbenkian. Em dia e hora certa, estacionava a carrinha na Praça da Sé. Era um gosto ver crianças e estudantes, em busca de leitura.

Frequentávamos, entre outros, as cafetarias: “ Chave d’Oiro“ "Lisboa ",  “ Central “, e por vezes, o” Floresta “.

Mais tarde, apareceu, virado para a velha Sé, o “ Florida “. Era o último grito. O café da moda.

Mas sempre, o mais elegante foi o” Chave d’Oiro” e o “ Poças “, que era pensão bem frequentada, com pessoal simpatiquíssimo.

À noitinha, depois do Sol recolher-se, nos dias quentes de Verão, passávamos pelo café “ Floresta “, e ficávamos a cavaquear, pela noite dentro, no jardim sobranceiro ao Fervença, que só se enfurecia no pino do Inverno.

Nesse amplo terreiro, reuniam-se os jovens, em magotes, ou aos pares de namorados, a passearem ao som de música alegre.

Estava em voga o Roberto Carlos, que “ mandava tudo para o inferno”.






Dos médicos, da cidade, conheci o Flores. Clínico que usava formulas “ milagrosas”, que diziam serem eficazes.

Havia também o Pires, famoso pelos numerosos filhos.

Nessa época, o BC3, era composto por casarões, mal amanhados, que nem cercado tinham. Vi, mais tarde nascerem, quase pegado, o novo quartel.

 Convivi com o sargento Mário, que era solteiro, e tinha uma filha pequena. Vivia numa pensão, no centro.

Homem atencioso, quase paternal, apesar da rigidez militar.

Deixou-me o cargo que ocupava nas Escolas Regimentais, onde Padre Telmo, de longe a longe, fazia curiosas palestras.

Guardo, como recordação, louvor, pela forma como orientei o ensino. O professor Bi, soube fazer exames tão acessíveis, que todos passaram, e todos receberam diploma. Decorrido alguns anos, já a viver no Porto, indo de comboio paras Bragança, fui abordado por homem, bem aprumado e musculoso, fardado de polícia e de largo sorriso no rosto. Cumprimentou-me de mão estendida:

- Já não me conhece? Fui seu aluno. Graças a si obti o diploma que me permitiu entrar na polícia.

Nunca mais me esqueci disso.

Voltemos ao sargento Mário.

Certa vez ,já no Porto, a conversar com senhora, na rua do Bonjardim, ao saber que era de Vinhais, perguntei-lhe, se conhecia o 1º sargento Mário.

Respondeu-me que sim. Chegou, em menina, a ter namorico com ele. Coisas de crianças.

Como vêm o mundo não é tão grande como se pensa.

Acicatado pela saudade, fui mais tarde visitar Bragança. Encontrei-a remoçada. Vestida de vestes mais citadinas; mas senti saudade da cidade de outrora; e conservo, ainda, lindas recordações de cenas de profunda ternura, que cavaram bem fundo, e gravaram-se para sempre.




HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Modismos - Por João Bosco Leal

de: João Bosco Leal <artigos@joaoboscoleal.com.br> por  cli12668.p03me.com responder a: artigos@joaoboscoleal.com.br
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data: 18 de outubro de 2013 00:34
assunto: Modismos
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João Bosco Leal


Modismos

As modas vão e voltam diversas vezes durante uma geração e quando se fala em vestimentas femininas, as minissaias e os shorts são exemplos disso. As "peruas", que não se satisfazem com os modelos da moda e, para se sobressaírem, utilizam das vestimentas e acessórios mais chamativos possíveis, também sempre existiram e existirão.

Sentado em uma praça de alimentação de um shopping pensei sobre o assunto e comecei a observar quem por lá passava.

Uma senhora bastante obesa, usava uma calça com as malhas da estampa enormes, imitando uma pele de onça gigante, blusa branca de renda totalmente transparente, que deixava transparecer o sutiã da mesma cor do sapato vermelho de salto enorme e óculos de sol com grandes círculos nas laterais, onde se lia a marca "Prada".

Um casal de jovens adolescentes loiros, usando botinas de cadarços e meias três quartos, bermudas até o meio das canelas, com cabelos em cachos, como que prensados em blocos, tipo rastafári e as roupas amassadas, rasgadas, parecendo tão sujas quanto os cabelos, causavam a impressão de serem andarilhos que não tomavam banho há tempos.

As já quase centenárias calças jeans ganharam versões antes inimagináveis, como as de cintura tão baixa que praticamente só não deixam à mostra os pelos pubianos porque na moda atual eles praticamente inexistem, ou as que já saem das fábricas rasgadas e que, exatamente por já estarem semidestruídas, custam mais caro que as inteiras.

Calças, sapatos e botas imitando a pele de onça, jacaré, jiboia, cascavel ou qualquer outra cobra e outros que, além disso, têm sobre elas adereços com pedras, são vistas em grande quantidade.

Os calçados são de uma variedade incalculável de modelos, cores e materiais. As solas de couro, borracha ou plataformas de cortiças são as mais comuns, mas há muitas outras. As partes superiores utilizam esses mesmos produtos ou tecidos, de diversas cores e estampas.

Os saltos são tão altos que fica difícil acreditar serem confortáveis e que não provocam muitas dores nas pernas ao final dos dias. Alguns precisam ser fixados acima dos tornozelos, pois os pés que os utilizam ficam em posição tão vertical que não são suficientes para sua fixação.

Os esmaltes agora pintam de cor diferente cada um dos dedos das mãos. Um senhor com mais de sessenta anos passeava com os cabelos pintados com reflexos multicoloridos e de rabinho preso.  

Rapazes utilizando bonés com as abas invertidas, viradas para trás, circulam em grande quantidade. Um deles, além desse boné, usava óculos escuros vermelhos, camisa verde limão, tênis cor de rosa.

Muitas pessoas utilizam piercings, com tamanhos, formatos e cores distintos, aplicados em diversos locais do corpo, mas os alargadores dos lóbulos das orelhas também já são vistos com bastante frequência e com diâmetros cada vez maiores.

Todas essas pessoas chamam a atenção pela extravagância, pela coragem de usar o diferente, mas não por estarem bonitas ou bem arrumadas. As que me chamaram a atenção pelo bom gosto, foram as que estavam vestidas de maneira mais discreta possível, calça jeans, camisas ou camisetas de cores neutras, sapatos sem salto e com raríssimos adereços como colares e pulseiras.

A simplicidade sempre estará na moda e se destacará, em todas as ocasiões e gerações.

João Bosco Leal *       www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista e empresário

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

REFLEXÕES PARA O DIA DE FIEIS DEFUNTOS - Por HUMBERTO PINHO DA SILVA

  


Ao companheiro da juventude:
Manuel Maria Magalhães

Recentemente falecido.



Despreocupadamente, vagueio ao longo de estreito carreirito de terra pardacenta, entalado entre campas rasas, no cemitério local.

Diante de mim, ladeando o caminho, há jazigos, de mármores brancos, bem cuidados, alegrados de frescas flores, que adoçam enjoativamente o leve ar doirado da manhã; e outros, desventrados, enegrecidos, de densa poeira, de pedras e cruzes quebradas.

Em todos ou quase todos, tristes palavras de saudade eterna.

Agora reparo numa singela capelinha, toda branca, toda resplandecente, faiscando à macia luminosidade da manhã coberta de sol. Nela, lê-se, inscrito a negro, a palavra - “Ninguém”.

Ninguém?! Sim, ninguém! Para quê mencionar nomes!? Já não existem!; e muitos morreram, também, no coração de amigos e familiares.

Com eles, pareceram, igualmente: os da sua geração, os objetos que usaram, e, quantas vezes, a casa onde nasceram e viveram.

Tudo desapareceu. Tudo mergulhou no pó do esquecimento. Existiram, mas é como nunca existissem.

Piso a terra sagrada, respeitosamente; há nela gerações desaparecidas, metamorfoseadas, transmudadas em seiva, que corre nas verdes folhas dos velhos ciprestes do cemitério.

Sob a terra que calco, apodrece quem: riu, sonhou, sofreu e chorou. Os que receberam acotoveladas e ingratidões. Os que amaram e odiaram com ardor. Todos irmanados, todos reduzidos a pó. Como se nunca tivessem nascido e vivido.

Pensativo, melancólico, taciturno, meditando na vida e na morte, nas vaidades e orgulhos, na cobiça e na inveja, regresso tristemente a casa.

Por desfastio, folheio volume encadernado a percalina preta, com filetes a prata, do ano de 1913, da “Ilustração Portuguesa”.

Diante de meus olhos míopes, passam, a preto e branco, imagens de: artistas, jornalistas, escritores, empresários, professores, políticos de sucesso. Figuras iminentes, incontornáveis, inesquecíveis; mas, para mim, homem do século vinte e um, ilustres desconhecidos, que as enciclopédias esqueceram-se de registar.

Compara-se a morte a uma porta; à passagem de um rio; ao sono reparador; à feia lagarta, que se torna na bela borboleta. Para mim, a morte, é o segundo nascimento:

Sai a criança das trevas para a luz; morre o homem da ignorância para a Verdade. E sempre, nos nascimentos, há: choro e dor.

Brevemente os crentes, irão visitar seus mortos. Bonita e significativa tradição.

Costume, pelo facto de o ser, perdeu significado. Felizmente, a maioria, ainda conserva respeito, lembrando-se, que em breve - anos ou décadas, - serão pó, serão nada: sejam sábios ou iletrados, ricos ou pobres.

Tudo passa. Tudo desaparece. Tudo se extingue. Tudo se torna terra e poeira; em poalha; em polvilho de nada.



HUMBERTO PINHO DA SILVA   -   Porto, Portugal


publicado por solpaz às 10:39
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A minha geração - Por João Bosco Leal

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 João Bosco Leal <artigos@joaoboscoleal.com.br> por  cli12668.p03me.com 
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 4 de outubro de 2013 01:09
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João Bosco Leal


A minha geração


A geração hoje sexagenária foi a que viveu ao mesmo tempo em que, provavelmente, a humanidade passou por suas maiores transformações. Nessa época é que surgiram as maiores mudanças tecnológicas, morais, culturais, musicais e de estilos de vida.


As padarias e os armazéns com os caderninhos de anotações das compras mensais realizados pelos moradores do bairro foram totalmente substituídos pelos supermercados e shopping centers, onde nada é anotado e os pagamentos antes realizados no final do mês, com papel moeda ou cheques, foram substituídos pelos imediatos, com cartões de crédito que os parcelam em várias prestações.


Surgiu o Twist, o Rock'roll, Chuck Berry, Little Richard, Elvis Presley, os Beatles, os Rolling Stones, os Bee Gees, os Carpenters e junto deles, as longas cabeleiras masculinas, as calças justas, as bocas de sino, as minissaias femininas e muitas outras diferenças. O festival de Woodstock foi um marco temporal, do início da pratica de sexo sem preconceitos ou compromissos e de cenas públicas de nudismo.


Em todos os setores essa geração sobreviveu a milhares de erros, acertos, tropeços e recomeços, tanto político - ideológicos como emocionais. Foi nela que se iniciou o uso de drogas como maconha, LSD, heroína e cocaína, mas também foi nesse período que se criaram as melhores músicas e os melhores livros.


Além dos já mencionados, os cantores que ouviam eram Elis Regina, Tom Jobim e Vinícius de Morais; Aretha Franklin, Carole King, Creedence Clearwater Revival, Elton John, James Taylor, Janis Joplin, Joan Baez, Joe Cocker, John Lennon, Paul McCartney, Ray Charles, Santana, Simon & Garfunkel, Stevie Wonder, Tina Turner e muitos mais que poderiam ser aqui citados.


Os livros que leram foram de Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Machado de Assis e Mario de Andrade; Antoine de Saint-Exupéry, Ernest Hemingway, Gabriel García Márquez, George Orwell, Harold Robbins, Hermann Hesse, Irving Wallace, Kahlil Gibran, Mario Vargas Llosa, Pablo Neruda, Richard Bach e muitos outros tão importantes e competentes quanto.


Uma safra de músicos e autores dessa qualidade jamais havia sido reunida em uma única geração.


O homem pisou na lua e depois disso muitas viagens interplanetárias exploratórias - tripuladas ou não - foram realizadas e a quantidade de satélites de comunicação que atualmente contornam o planeta terra é tão grande que já preocupa os cientistas.


As separações matrimoniais antes praticamente inexistentes tornaram-se muito comuns. Os livros, filmes e programas de televisão falam e mostram cenas inimagináveis em décadas anteriores, quando as preferências sexuais e o homossexualismo não eram discutidos sequer privadamente.


No início da década de noventa foram vendidos no Brasil os primeiros computadores de mesa, os PC's, e só por volta de 1994 surgiram aqueles com 512 MB de HD - poderosos e raros -, mas atualmente os notebooks mais comuns utilizam HDs com um ou dois Terabytes de capacidade e as crianças praticamente "nascem" brincando com equipamentos - como os DVD's portáteis -, bem mais potentes que os computadores daquela década.


Muitas coisas poderiam ter sido realizadas de outra forma, como a violência que foi utilizada em diversas oportunidades e países ou a - na maioria das vezes - desnecessária destruição do meio ambiente, mas no geral, essa geração foi a que mais gerou progressos científicos, tecnológicos e na produção de alimentos.


A geração hoje sexagenária foi a que mais contribuiu para a evolução da humanidade.


João Bosco Leal*       www.joaoboscoleal.com.br
*Jornalista e empresário

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Urubu iniciando o seu voo - Foto registrada por Ezio José da Rocha




Às 12:34 horas desta data (04/09/2013), da janela de minha sala de mídias vi esta cena e não poderia deixar passar sem registros.

Vai urubu! Plane suas asas nesse vento suave. Vai buscar seu almoço que já está na hora. Deve haver alguma coisa podre por ai.

Ezio José da Rocha