Correu em Coimbra, o julgamento de menores, envolvidos no abuso sexual a colega de 12 anos.
Trago este caso à presença dos leitores, porque ilustra, e bem, o estado a que chegou a juventude, resultante da lavagem cerebral, que ao longo dos anos a mass-media tem realizado nas camadas mais jovens,
O descuido dos pais, a educação livre de “preconceitos”, tanto do agrado de libertinos, a perda de valores e o ateísmo que campeia na sociedade, incentivado por quem confunde liberdade com libertinagem, leva a casos como este.
Mas vamos aos factos relatados no “ Correio da Manhã” de 09/06/2012.
Um jovem torna-se amigo de estudante da escola que frequenta.
A determinado passo, pede à colega, que tem 12 anos, foto ao natural, e ela não viu inconveniência.
Na posse do retrato da menina nua, começa a exigir, sob ameaça de a mostrar a colegas e aos pais, relações sexuais.
Com o andar do tempo, a mocinha viu-se constrangida a aceitar agressões e aceder que as cenas fossem filmadas e assistidas por outros colegas da escola.
Receosa, tudo fazia, até o dinheiro para alimentação, que os pais lhe davam, tiravam-lhe. Desesperada, violada semanalmente pelos colegas, humilhada por todos, terminou por tentar suicídio, cortando-se com vidros.
A vitima - apesar da pouca idade, - também é , a meu ver, responsável, já que achou natural dar a colega, foto em que aparecia nua.
Caso semelhante aconteceu, igualmente, em Coimbra. Interveniente no caso acima descrito, tinha namorada de 14 anos, e como lhe pedisse fotografia, esta entregou-lhe uma em que estava despida.
O resultado foi ser chantageada, e não teve outro remédio senão entregar-lhe corpo e dinheiro.
Casos semelhantes de entrega de fotos sem roupa, chegam ao nosso conhecimento, ocorridos em escolas ou Internet.
Não culpo as jovens, que são vítimas da influência nefasta da televisão. Internet e até da imprensa, que sem pudor, mostra fotos obscenas no “Relax”; e também por “ conselheiras” de revistinhas femininas, verdadeiros antros de perversão de jovens, acicatando-as a entregarem-se ao prazer livre e irresponsável.
As mocinhas, e também rapazes - mormente na puberdade, - são presas fáceis desses torpes verdugos, que as desrespeitam e as animalizam, tornando-as despudoradas, transformando-as em puros objectos de prazer.
Que futuro terá a nossa sociedade? …a mesma, certamente, de todas que descambaram na lama imunda.
HUMBERTO PINHO DA SILVA - Porto, Portugal
publicado por solpaz às 10:18
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