segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O pescador e o banqueiro



 

  

Adaptacão de Cristina Sáenz Enríquez

 

 

O pescador e o banqueiro. Um banqueiro de investimentos americano estava no cais de uma povoação das Caraíbas, quando chegou um barco com um único pescador. Dentro do barco, havia vários atuns amarelos de bom tamanho. O americano elogiou o pescador pela qualidade do pescado e perguntou-lhe: Quanto tempo gastou a pescá-los? O pescador respondeu que pouco tempo...

O americano perguntou-lhe logo: “Porque não gasta mais tempo e tira mais pescado?” O pescador disse que tinha o suficiente para satisfazer as necessidades imediatas da sua família. Volveu o americano: “Mas que faz você com o resto do seu tempo?”

O pescador disse: “Depois de pescar, descanso um pouco, brinco com os meus filhos, durmo a sesta com a minha mulher, vou ao povoado à noite, onde tomo vinho e toco guitarra com os meus amigos. Tenho uma vida prazenteira e ocupada"…

O americano replicou: "Sou um especialista em gestão e poderia ajudá-lo. Você deveria investir mais do seu tempo na pesca e adquirir um barco maior. Depois, com os ganhos, poderia comprar vários barcos e eventualmente até uma frota de barcos pesqueiros.

Em vez de vender o pescado a um intermediário, poderia fazê-lo diretamente a um processador e eventualmente até abrir a sua própria processadora. Poderia assim controlar a produção, o processamento e a distribuição. Deveria sair deste pequeno povoado e ir para a capital, donde geriria a sua empresa em expansão".

O pescador perguntou: “Mas, quanto tempo demoraria isso?” O americano respondeu: “Entre 15 e 20 anos". “E depois?“, perguntou o pescador. O americano riu-se e disse que essa era a melhor parte. “Quando chegar a hora, deveria anunciar uma OPA(Oferta Pública de Aquisição) e vender as ações da sua empresa ao público. Ficará rico, terá milhões!"Milhões ... E depois?“,  tornou o pescador.

Diz o americano: “Poderá então retirar-se. Vai para uma povoação da costa, onde pode dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus filhos, dormir a sesta com a sua mulher,ir todas as noites ao povoado tomar um vinho e tocar guitarra com os seus amigos".Responde o pescador: “Por acaso isso não é o que já tenho?"

MORAL DA HISTÓRIA: Quantas vidas se desperdiçam buscando alcançar uma felicidade que já se tem, mas que muitas vezes não vemos. A verdadeira felicidade consiste em apreciar o que temos, e não em sentirmo-nos mal por aquilo que não temos."Se choras por ter perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas “A FELICIDADE É UM TRAJETO, NÃO UM DESTINO!


Fonte: site de Amadeu Wolf – O acesso pode ser feito clicando neste link.

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