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17 de maio de 2013 01:00
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João Bosco Leal
17 de maio de 2013

“Mas não faz mal, é tão normal ter desamor, é tão cafona, é sofredor, que eu já nem sei se é meninice ou cafonice o meu amor”, dizia a letra.
Hoje observo como essa letra está
atualíssima, pois, realmente, na sociedade em que vivemos, parece ser
cafona e sofredor amar alguém. O normal é ter desamor, não se apegar a
nada ou ninguém.
Falar de amor, declarar-se apaixonado então, parece ser algo inimaginável atualmente, em virtude de “Se o quadradismo dos meus versos vai de encontro aos intelectos, que não usam o coração como expressão”.
“Você abusou, tirou partido de mim, abusou”,
parece ser o único sentimento possível de ser recebido pelos que, como
eu, ainda pensa sobre e procura um amor verdadeiro, como o daqueles
tempos, quando se buscava uma companheira para conosco permanecer até o
apagar das luzes.
“E me perdoe se eu insisto nesse tema,
mas não sei fazer poema ou canção que fale de outra coisa que não seja o
amor”, continua a letra, exatamente como eu diria àquelas que,
atualmente, desprezam um verdadeiro amor.
Outro dia, em uma rede social, li que
atualmente, “Os homens querem casar e as mulheres querem transar”, ou
seja, está ocorrendo uma inversão enorme de valores entre os da minha
geração e os da atual.
Mesmo que não seja para literalmente
“transar”, parece que as mulheres – apesar de reclamarem do inverso -,
estão mesmo é procurando sair, dançar e beber sem nenhum compromisso,
sem se apegar a alguém.
Dão mais importância às saídas com suas
amigas, colegas ou parentes do que com um pretendente a ser seu amor.
Não pensam em seu futuro. E esse, penso, será o maior problema das que
assim agem.
O tempo da diversão também pode ser
curtido com um parceiro, e não exclusivamente com pessoas com quem não
possua nenhum relacionamento amoroso. Esse tempo passará, elas se
cansarão, procurarão um ambiente mais caseiro e aí, certamente você
estará só. Seus filhos e netos estarão levando a própria vida e as
atuais “amigas” já não estarão mais interessadas em noitadas, danças ou
bebidas.
São fases da vida daqueles que não
pensam em seu futuro e não poderão ser revertidas quando, já com mais
idade, os interesses serão outros, mas não terá com quem viver
maravilhosamente tão bem, como os que escolheram estar ao lado de alguém
com quem construíram uma história, têm o que conversar e do que se
lembrar.
Entretanto, a grande maioria não pensa
assim e continua dançando e bebendo cada dia com um, sem pensar no
amanhã e muitas vezes até zombando da minoria, que pensa diferente.
Mesmo que de mim tirem partido, prefiro fazer parte desse pequeno grupo,
dos eternos apaixonados.
E deixar que “o quadradismo dos meus versos vá de encontro aos intelectos, que não usam o coração como expressão”.
(*) João Bosco Leal -
jornalista, reg. MTE nº 1019/MS, escritor, articulista político, produtor rural
e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários.
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