terça-feira, 27 de março de 2012

Mudando olhares


26 de março de 2012

Por (*) João Bosco Leal

Em conversa com uma pessoa muito querida, falávamos das dificuldades de relacionamento que possuímos, muitas vezes até com pessoas extremamente próximas, com o mesmo sangue, como pais e filhos, avós e netos, irmãos, primos e todos os outros tipos de consanguinidade e cunhados e cunhadas, que mesmo não possuindo o mesmo sangue um dia tornaram-se membros da nossa família ou entre amigos e amigas.


Soube da sua dificuldade com sua mãe, que mesmo quando se tornou avó de suas filhas não havia lhe acompanhado nos hospitais durante ou mesmo após seus partos, e não a tratava com o carinho que normalmente uma mãe dedica a uma filha ou netas e netos.


Tenho visto muitos casos de pais ou mães que demonstram claramente sua predileção por um filho ou uma filha em detrimento dos outros e eu mesmo, sempre sinto essa diferença por haver sido preterido. No caso dessa pessoa, era ainda pior, pois sua mãe não dedicava carinho e amor de mãe a nenhuma de suas filhas ou netos.


Normalmente é mais fácil conversarmos sobre nossos assuntos mais íntimos com pessoas estranhas ou recém- chegadas ao nosso círculo de amizades, evitando esses temas com os mais próximos, com que já temos menos tolerância e sempre, pensando que algum conflito poderá ocorrer, deixamos o assunto para outra ocasião.


Mesmo assim, após décadas de insatisfações, durante uma reunião familiar as filhas, agora já mães, reclamavam do tratamento recebido da mãe e tentavam entender o motivo desse comportamento quando uma delas se lembrou de sua avó materna, de como era dura no tratamento das pessoas e esse deveria ser o motivo principal, a mãe não sabia dar o que nunca havia recebido.


Apesar de guardarem profundas mágoas, resolveram alterar radicalmente seu relacionamento com ela, tomando desde atitudes mais simples, como abraços e beijos que entre eles nunca ocorria, a telefonemas diários e visitas constantes, enfim, dando-lhe todo o carinho que gostariam de haver recebido. A família passou então por uma transformação nunca imaginada pelas filhas, que hoje convivem com a mãe como sempre sonharam.

Quando nas relações não somos tratados como imaginamos que deveríamos ser, a tendência é nos afastarmos daquela pessoa sem procurar as origens de suas atitudes, como e onde nasceram, foram alimentadas, educadas, estudaram e uma enorme quantidade de variáveis que poderiam justificá-las.


Municiados dessas informações provavelmente teríamos muito mais facilidade em nos relacionarmos com outras pessoas, pois mais facilmente poderíamos entender muitas de suas atitudes e relevá-las, assim como muito provavelmente outros, na mesma condição, fariam conosco.


Em uma de suas citações, amplamente divulgadas o padre Fábio de Mello disse: “Já que não tenho o dom de modificar uma pessoa, vou modificar aquilo que eu posso: o meu jeito de olhar para ela!”.


De fato, a solução mais fácil para as mais diversas dificuldades de relacionamento depende da nossa maturidade e humildade, de darmos o primeiro passo em busca de uma melhoria, procurando ouvir, saber dos motivos e mostrando àquela pessoa que mesmo nunca tendo recebido, de você ela terá o que lhe faltou.


Em qualquer relacionamento, social, de amizade, familiar ou amoroso, incompreensões, faltas, acertos e erros poderão ocorrer, mas antes de julgarmos ou tomarmos decisões precipitadas, deveríamos refletir sobre a origem dos motivos que levaram ao acontecimento.


Além de não cobrarmos de uma pessoa o que ela não possui, devemos dar-lhe o que nunca teve.


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segunda-feira, 19 de março de 2012

Virando páginas


19 de março de 2012

Por (*) João Bosco Leal

Recentemente fui questionado sobre a coragem necessária para superar os mais diversos tipos de dificuldades pelos quais já havia passado. No momento da inesperada pergunta, não sabia como responder, pois nunca havia pensado sobre o assunto.


Procurei então entender que situação seria essa que, pelo menos naquele momento não me atingia, mas sim a meu interlocutor, que certamente me questionava em busca uma solução para algo que o afligia.


As dificuldades a que se referia poderiam ser financeiras, educacionais, de saúde, emocionais ou muitas outras, para mim desconhecidos, e precisava me informar melhor para poder tentar ajudá-lo.


Apesar de reconhecer que a vida já havia me pregado peças dos mais variados tamanhos e intensidades, tinha também a consciência de que muitas outras ainda poderiam acontecer sobre temas para mim ainda desconhecidos ou mesmo repetindo-se algo já vivido.


Por não usar nenhum tipo de bebida alcoólica ou drogas e nunca haver estado próximo de quem as utiliza, esses seriam assuntos sobre os quais muito pouco saberia e, mesmo que soubesse, seria um conhecimento superficial, não profissional ou já vivenciado.


Sobre as dores físicas, sobre as quais realmente poderia me classificar como uma pessoa com experiência bastante significativa, só poderia dizer que delas não adianta reclamar, pois isso só incomodaria nossos próximos, não as aliviando e, portanto, só nos restaria senti-las sozinho, sabendo que passarão.


As perdas emocionais dos relacionamentos, com o tempo se aprende, parecem ser o fim, mas sempre são superadas, normalmente com um novo encontro, uma nova paixão.


Percebendo que o tema objeto do questionamento era sobre a perda de entes queridos, naquele momento não tive outra opção a não ser o de dar um exemplo figurativo, da nossa escrita sobre a página de um caderno escolar, onde escrevemos todas as nossas lições, experiências e aprendizados.


Respondi que imaginasse um diário no qual vamos escrevendo a história de nossa vida, linha por linha, dia por dia e quando a última linha é preenchida, não temos alternativa, precisamos virar a página para continuar escrevendo.


Não poderíamos deixar de virá-la e continuar na mesma página, mesmo que voltando para a primeira linha, pois começaríamos a escrever sobre o que lá já estaria escrito, rasurando o texto e tornando-o incompreensível.


Assim procedendo, logo teríamos nos esquecido de determinadas ocorrências que, por terem sido sobrepostas no caderno, já não poderiam ser revistas, relembradas ou entendidas. Teríamos assim, perdido nossa própria história.


Após uma perda assim, principalmente quando, como era o caso comum, pelo menos cronologicamente ela jamais deveria ocorrer, o único meio de continuarmos nossa vida é virando a página, mas deixando-a lá, documentada.


Para quem a viveu essa é, e sempre será, a página mais importante de seu diário. Nenhuma felicidade ou tristeza posterior será maior que a experiência lá narrada e por isso precisa permanecer bem escrita, clara, de modo a não deixar nenhuma dúvida e para que possa ser visitada por seu escritor toda vez que a dor da saudade chegar.


Virar a página não significa esquecer, mas continuar vivendo da única maneira possível.


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quarta-feira, 14 de março de 2012

VAMOS FALAR DE SUICÍDIO - HUMBERTO PINHO DA SILVA


Domingo, 11 de Março de 2012

A imprensa portuguesa, noticiou, em paragonas, o suicídio de Rafael Pereira, menino de dez anos, que frequentava a escola Pedro Santarém, em Lisboa.


Pela manhã, ao penetrar no quarto do rapazinho, a mãe ficou abalada, terrivelmente surpreendida e chocada, perante o filho, sem vida, suspenso de uma corda.


Acrescentam os matutinos que era vítima de “bullying”, e que os pais viviam separados.


Ora o “bullying” de que tanto se fala, não é, como se julga, fenómeno novo: sempre existiu; mas a educação administrada preparava os jovens, a defenderem-se melhor.


Quando frequentava o liceu também havia marginalizados, vítimas de “brincadeiras” de mau gosto, que feriam fisicamente e, por certo, deixaram graves traumatismos psíquicos.


Também o “ bullying” atinge o professor. Tive mestre que sofreu gravíssimas zombarias de alunos, a ponto de ter que mudar de escola.


Segundo soube, no ano transacto, professor de música, de Sintra, suicidou-se, deixando no computador o motivo que o levou ao acto tresloucado: os alunos não o respeitavam, e como não podia viver sem ordenado, a solução mais fácil foi o suicídio.


Na infância e adolescência, o suicídio, surge, aos olhos dos jovens, como o meio mais simples de se libertarem do problema, para o qual não encontram solução.


Uma, das muitas causas que pode levar ao termo da vida, é a incapacidade de acompanhar a explicação do mestre, e o atroz receio de ser questionado pela matéria que não sabe.


Não é fácil conhecer a tendência suicida, já que os sinais são discretos e muitas vezes, nem pais e psicólogos experimentados, conseguem detectar.


Todavia, se forem perspicazes, notarão pequenas alterações de comportamento, e sinais de existirem sérios problemas.


Certos casos, sacerdotes e religiosas competentes, podem prestar precioso auxílio, se estes mantiverem laços de amizade com o jovem.


Noutros, mais graves, é aconselhável solicitar o auxílio de psicólogos e psiquiatras, para indicarem tratamento adequado.


A adolescência, não é, como muitos julgam, período de permanente felicidade. O jovem pode, e muitas vezes acontece, sofrer de solidão e distúrbios psíquicos, urgentes de atalhar, evitando-se, assim, situações extremas, quantas vezes irremediáveis.

HUMBERTO PINHO DA SILVA - Porto Portugal

Matéria enviada pelo autor por e.mail, para ser publicada – Confira-a no Blog PAZ, clicando aqui



terça-feira, 13 de março de 2012

NÃO ADMITO MAIS - Por Edson Paulucci

Contatos com falsos poetas...
enganadores de letras inocentes.
Falsos amigos...
fazedores de amizades rotas.
Cadafalsos...traíras desenforcados.
Falsos leitores. Cegos. Nem Braile sabem...
Falsas prostitutas(disfarçadas de meretrizes).
Falsos pastores...alemães, franceses, brasileiros,
americanos, holandeses, australianos, angolanos,
mexicanos, guatemaltecos, panamenhos e tais...
Falsas igrejas...dos primeiros, meeiros e últimos dias.
Falsos políticos...e são tantos...e são quase todos.
Falsos dirigentes...e são poucos... e são tantos.
Falsos papas. Da igreja, da comunicação...da língua.
Falsos feirantes...eis que se matam, acordam cedo...
e não tiram férias.
Falsos amantes...eis que não põem anéis de brilhantes
em dedos pobres coitados.
Falsos médicos...eis que têm receitado mortes.
Falsos dólares, reais, euros...mercados futuros...
Falsos advogados...de deus, do diabo e da oab.
Falsas emissoras de TV...a cabo, a sargento, a tenente,
a capitão, a major, a coronel e a general.
Falsos celulares chineses com dois, três, quatro, cinco,
seis e mais uma duzia de chips.
Não admito mais assembleias...
de deus, do diabo, legislativas,
corporativas, abortivas e contraceptivas.
Nem congressos espertos, omissos, maranhenses...
alagoanos...e tais piores.
Nem pessoas que se acham...
mas nunca se encontram.
Não mesmo. Não admito e jamais vou admitir
um figurão que rouba uma medalha.
Honra ao mérito.
Mérito de quem?

sexta-feira, 9 de março de 2012

Visão política, coerência e lucidez - Por Alamar Régis Carvalho


De: Alamar Régis Carvalho

Para: Luiz Carlos Nogueira

Assunto: Visão política, coerência e lucidez

Luiz Carlos: Liberte-se das amarras partidárias. Partido político, infelizmente, não tem idealismo, tem interesses que sejam atendidas as suas conveniências por quem está no poder. Vivemos a época do "toma lá da cá" e do "dando que se recebe". Pense nisto.


Visão política, coerência e lucidez

Se eu digo que 3+5=6 você vai aceitar, só porque talvez goste mim ou aprecia-me de alguma forma?

Ninguém tem que achar nada, em relação a coisas lógicas e exatas. Queiram ou não queiram, digam o que quiserem, opinem o que opinarem, mas 3+5 é igual 8 e não se discute.

Quem pouco raciocina, apenas crê em Deus, mas quem raciocina, passa a SABER Deus, porque aplica lógica no seu entendimento.

Um país só consegue se livrar dos grandes problemas sociais e avançar, de fato, no progresso e na conquista do respeito internacional, a partir do momento em que a sua população despertar para uma visão política lúcida, coerente, sensata e, de preferência, recusar-se a permitir que alguém lhe faça de idiota.

Um país só tem governantes medíocres quando o seu povo é medíocre.

O fanatismo partidário cega a pessoa portadora dele e extermina toda a sua credibilidade, posto que, por conta desse fanatismo, ela passa a ter um comportamento até ridículo, como ridículo é todo fanático, em qualquer vertente humana.

Em subestima a inteligência dos outros, ela vive a denegrir a imagem dos demais partidos que não são seus parceiros e ao mesmo tempo enaltecer a sua bandeira que defende, ocultando até mesmo as canalhices que os seus membros praticam.

Se o partido X faz oposição ao seu governo, ele passa a ser tratado como uma representação do satanás, mas se, em determinado momento, aceitar as negociatas e optar por ser “base de apoio” ao seu governo, embora constituído pelos mesmos canalhas, já passa ser abençoado e uma verdadeira representação dos céus.

Pergunto a você, meu caro leitor: o que lhe é mais relevante e prioritário, os seus princípios morais e éticos que lhe convidam a se conduzir com justiça e lutar pelo real bem estar dos povos ou a simples rotulação de direitista, esquerdista ou centrista?

Infelizmente, para muitos, a bandeira partidária é o que prevalece, no mesmo nível que o rótulo de flamenguista, vascaíno, corinthiano, palmeirense, etc... falam mais alto nas arquibancadas dos estádios de futebol do que princípios morais, já que o fanático por futebol, também, não mede esforços em espancar e até exterminar a torcida adversária.

Tem palmeirense que, se pudesse, dispararia uma míssil ou um avião com dinamites em cima da torcida do Corinthians, não estando nem aí para o número de mortos, e vice-versa. A mesma coisa está na cabeça do político partidário fanático.

Princípios morais deixam de existir, Lei de Deus é apenas detalhe que só deve ser lembrado enquanto está na igreja, respeito ao próximo é coisa de menor relevância e o que prevalece é o interesse da minha militância partidária. Dane-se o mundo.

O fanatismo político partidário deve ser encarado como uma doença, no mesmo nível da dependência do tráfico de drogas, que faz o enfermo quebrar tudo dentro de casa, destruir os bens da família para comprar drogas, promover todo tipo de atrocidades e no final ainda querer a compreensão de todos e a isenção das responsabilidades quanto aos seus atos.

Estamos aí a ver direitistas não querendo que alguns dos seus pares sejam punidos por terem praticado terríveis torturas e atrocidades no passado, do mesmo jeito que estamos vendo esquerdistas considerarem como vítimas e até concedendo milionárias indenizações a confrades seus que, também, praticaram violências e até assassinatos e, em alguns casos, foram tão bandidos quanto os torturadores do lado governista da época.

Infelizmente é a cultura de que o que prevalece são as conveniências da minha bandeira.

Qualquer pessoa lúcida, verdadeiramente digna e honesta, possuidora de verdadeiros e elevados princípios morais, clama por Justiça e até punição para TODOS os bandidos, sejam eles de direita, de esquerda, de centro ou de qual posicionamento for.

É dentro de um posicionamento isento dessa doença ridícula que se instala em muitos brasileiros, que quero levar algumas considerações, para a apreciação dos leitores que me honram com a sua leitura e faz crescer cada dia que passa o meu banco de dados de amigos.

Vamos tocar em alguns pontos que devem ser discutidos com mais lucidez e isenção.

Regime militar ou ditadura militar

Os que foram a favor do período em que os militares governaram o Brasil pós 64, identificam o período como “regime militar”, os que foram contra o identificam como “ditadura militar” ou período da repressão.

Radical de direita

O elemento a favor tem a tendência de dizer que foi tudo uma maravilha, que não houve tortura nenhuma e que todos aqueles que reagiram e lutaram contra, necessariamente eram TODOS comunistas e terroristas, o que é uma mentira estúpida, posto que estes que acham assim estão dentro do universo dos doentes partidários que citei acima, ou seja, doente direitista.

Aquele que vem a dizer que não houve torturas, só pode ser um idiota que quer subestimar a inteligência dos outros. Houve, sim, e com requintes de extrema crueldade e sadismo.

Há outros que, por perceberem que estariam sendo ridículos demais ao negar que houve torturas, costumam alegar que as prisões e as “porradas” só aconteceram em cima daqueles que de fato eram bandidos, terroristas, que pegavam em armas, que matavam e que queriam implantar o regime comunista no Brasil, o que também é mentira, visto que bateram, espancaram, torturaram e até fizeram desaparecer brasileiros que não mataram ninguém, não pegavam em armas, não eram violentos e também não queria implantar comunismo nenhum no Brasil, apenas queriam a liberdade e reagiam contra o cerceamento dela e a repressão exagerada.

Repito isto, porque é muito importante ser entendido: Nem todos os que lutaram contra as torturas, contra as censuras, o cerceamento do direito de expressão e da liberdade foram necessariamente comunistas e muito menos terroristas; a maioria não estava disposta a pegar em armas, porque, com certeza, a população não tem desejo nenhum de assassinar ninguém, seja qual for a causa. Quem pega em arma é quem está, no íntimo, disposto a matar e isto só existe num universo muito pequeno de pessoas.

Existiram elementos comunistas, sim, existiram terroristas, sim, elementos que estavam também dispostos a saquear, a roubar e a matar no segmento esquerdista e que mataram mesmo. Mas nem todo esquerdista foi e nem é exatamente aquilo que o radical adepto do regime militar tentou passar para a cultura popular.

Radical de esquerda

Da mesma forma, o elemento que foi contra o regime, quando contaminado pela doença partidária esquerdista, diz que o período foi somente de torturas e violências e que TODO militar é torturador e bandido, o que também é uma mentira tão descarada quanto o primeiro caso.

Em princípio a grande maioria dos militares, que também é constituída por brasileiros, não aprovava os excessos e muito menos a violência aplicada pelo segmento que promoveu todo aquele período negro na história do País, portanto não teve nada a ver com as torturas praticadas. Generalizar todos os militares é de uma burrice e uma canalhice sem tamanho.

Todo mundo sabe que em todo segmento da sociedade, independente de bandeira partidária ou religiosa, existem pessoas frustradas, recalcadas, infelizes consigo mesmas, desonestas, frias, insensíveis e capazes de tudo. É óbvio que no meio militar teve gente assim, e ainda tem.

Eu mesmo conheci vários militares extremamente arrogantes, prepotentes e verdadeiros imbecis na relação com o seu próximo, principalmente enquanto subordinados nos quartéis. Invariavelmente eram conseqüências das coceiras nos chifres, porque o que teve de cornos e incapazes de dar conta dos “partidos” nos seus próprios lares no meio desses, era algo incontável. Como existe até hoje.

Não fique aí pensando que todos os militares que estão na ativa hoje sob o comando de um ministro civil são santos e equilibrados, porque continua tendo gente recalcada e que se receberem alguma ordem para torturar e matar, assim o farão, do mesmo jeito que fizeram os do passado, com os mesmos requintes de perversidade.

O problema, quando existe, não está na força armada em si e sim no espírito do elemento que faz parte dela.

Até hoje, de vez em quando, a gente vê a televisão mostrar denúncias de tratamento cruel dentro de quartéis, com aquelas torturas a soldados, tratamentos desumanos, exercícios pesados demais que são verdadeiros massacres humanos. Aquilo ali é uma prova de que gente perturbada, desequilibrada, frustrada e violenta sempre existiu e vai continuar a existindo, qualquer que seja o regime de governo do Brasil. Os oficiais e sargentos que permitem e praticam aquele tipo de coisa são tão perversos quanto os torturadores do tempo do regime militar.

Eu mesmo fui vítima de um canalha desta espécie, um tal coronel José Bernardo Santarém, em Belém do Pará, um indivíduo frustrado, um babaca de marca maior que tentou até acabar com a minha vida. Saí da Aeronáutica num dia, no dia seguinte entrei numa emissora de televisão, logo como diretor, ganhando mais, o que irritou mais ainda o infeliz que chegou a partir para me prejudicar na vida civil.

Agora, se eu fosse me deixar contaminar por traumas e passar a generalizar todos militares ao nível daquele imbecil, eu seria tão ridículo quanto ele.

Homens e mulheres frustrados, recalcados e portadores de problemas psíquicos e íntimos, mesmo fora dos quartéis, são capazes de tudo e, invariavelmente, descarregam em cima de todos, principalmente de filhos, maridos, esposas, empregadas domésticas, funcionários, idosos... em todo segmento humano, inclusive entre rotulados esquerdistas, claro.

Sempre foi assim.

Todo radical, seja ele de direita ou de esquerda, sobretudo quando extremista, é um estúpido que subestima a inteligência dos outros e acha que pode fazer todo mundo de idiota.

A conclusão é que:

De fato existiram torturas, praticadas por militares intimamente desequilibrados e verdadeiros monstros que se aproveitaram da situação e do momento para descarregar as suas frustrações nos outros. Uma pessoa desequilibrada emocionalmente é capaz de tudo, não tem escrúpulos, não tem ética, não tem sentimento e não tem limites para as suas atrocidades. Os caras estavam tão alucinados com aquilo, que foram capazes até de torturar outros colegas de farda. Teve capitão torturando coronel e até general que não concordava com o regime, por incrível que pareça.

Do outro lado, houve também elementos possuidores dos mesmos desequilíbrios, que se aproveitaram para, também, praticar violências, disparar suas armas, extravasar suas frustrações e matar mesmo, sem piedade e sem olhar cara e nem coração.

Os militares foram acusados de fazer desaparecer pessoas, mas negam, dizendo que nada disto aconteceu, da mesma forma os esquerdistas são, também, acusados hoje pela morte do Celso Daniel, do Toninho do PT e de outros que não agradavam ao sistema, mas todos negam, dizendo que não tem nada a ver.

Enfim, todo mundo nega tudo, ninguém quer admitir que matou ninguém. E daí, vamos acreditar em quem?

“A nossa luta era pela liberdade e pela democracia”

Mentira, a coisa não foi bem assim não. Só trouxa para acreditar isto. Vamos aplicar lógica nisto, gente?

De fato, o que a maioria que protestava contra os excessos queria era mesmo lutar pela liberdade e pela democracia, porque nenhum cidadão sensato tolera qualquer tipo de censura, cerceamento aos direitos humanos e muito menos tortura, mas a grande verdade é que, do mesmo jeito que segmentos direitistas aproveitaram para praticar atos bárbaros, no outro lado, também, segmentos esquerdistas queriam implantar o comunismo no Brasil, exatamente aquele regime que o Fidel Castro implantou em Cuba, como se Cuba fosse o melhor modelo de vida do mundo.

Não tinha nada a ver com luta por liberdade e muito menos por democracia, porque em Cuba não há democracia, muito pelo contrário, queriam apenas trocar uma ditadura por outra, esta que é a verdade.

A ditadura brasileira censurou e cerceou o direito de expressão? Sim, mas em Cuba e nos países comunistas também há censura e cerceamento dos direitos, como não há até hoje, liberdade de forma alguma, há censura, sim, e censura rigorosa, só não vê quem não quer... ou quem é cego ou burro.

Como é que pode vir, agora, com esse discurso sem vergonha de que lutavam por liberdade e democracia?

O segmento militar extremista torturou, matou e fez desaparecer cidadãos de bem, que protestavam contra o regime? Torturou e matou, sim, não temos a menor dúvida. Só que, em Cuba, também a ditadura do Fidel Castro torturou e assassinou os que protestavam e não concordavam com o regime, e muita gente foi fuzilada no peredon. Qual a diferença?

Se em Cuba não houve, como não há até hoje, liberdade e nem democracia, na União Soviética não havia democracia, na China não havia como não há até hoje democracia e nem liberdade, como pode um elemento desses vir querer passar para a história do Brasil que ele estava lutando por liberdade e democracia? Só pode ser piada ou tentativa de fazer todo mundo de idiota.

Portanto é mentira essa conversa de que todos lutaram pela democracia, porque muitos lutaram mesmo foi apenas por TROCA DE DITADURA.

Comissão da Verdade

Fala-se muito na “Comissão da Verdade”, que vem sendo arquitetada e que alguns querem colocar em prática, o mais rápido possível, no Brasil.

Analisemos a proposta friamente, exatamente dentro disto que eu venho colocando neste artigo:

Em princípio, não podemos deixar de concordar com punição para quem erra, sobretudo quando se trata de erros graves envolvendo torturas, assassinatos e corrupção, isto é um princípio elementar e indiscutível de Justiça. Todo assassino tem que ser punido mesmo, mas punido sem redução de pena e em regime fechado; nada de semi-aberto, indulto de natal coisa nenhuma. Não questiono, por exemplo, a prisão perpétua aplicada ao sanguinário General Galtiére e a outros responsáveis... ou melhor, irresponsáveis, pelas atrocidades ocorridas na Argentina.

Mas, sinceramente, você acha que aqui no Brasil, com essa Comissão da Verdade implantada, haveria inteligência, decência, honestidade, dignidade, caráter e compromisso com JUSTIÇA para aplicarem punições aos VERDADEIROS grandes bandidos nacionais?

Se é para haver comissão de VERDADE para fazer JUSTIÇA, com objetivos de punir pra valer, essa comissão, para ser verdadeiramente justa, deve ser abrangente a todos os bandidos da Nação, não apenas os de uma determinada época.

Imagine, por exemplo, se criassem uma comissão rigorosa de Justiça no Brasil, mas restrita apenas a punir um tipo de crime, que seria o estelionato.

Pronto, vamos condenar e botar na cadeia todos os estelionatários.

Aí há de se perguntar: Por que só os estelionatários? E os ladrões, assassinos, estupradores, traficantes, corruptos e praticantes de outros crimes muitas vezes até mais graves e mais hediondos que o estelionato, por que ficariam de fora?

Nos últimos 25 anos inúmeros bandidos de colarinho branco, principalmente na classe política, cometeram atrocidades terríveis no Brasil, haja vista os rombos da previdência, rombos na saúde, rombos na educação e rombos diversos que fez morrer muito mais gente do que na ditadura militar.

Esses também seriam julgados por essa comissão de “VERDADE”? Que verdade seria essa?

Eu pergunto: Ladrões, comprovadamente ladrões, como José Roberto Arruda, a deputada do dinheiro na bolsa, sua gangue e inúmeros outros que o Brasil inteiro tomou conhecimento de que são bandidos, também passarão pelas punições?

Meus amigos: Quem rouba dinheiro da saúde, por exemplo, causa sofrimento e faz morrer muito mais brasileiros do que as prisões do regime militar, conforme eu disse. Quem rouba dinheiro da previdência, também causa mortes no Brasil. Os maiores rombos nos cofres da Previdência, que vem causando esse massacre com as constantes reduções dos “ganhos” dos aposentados, não ocorreram no regime militar não, vem ocorrendo nos governos civis. Quanto e quanto sofrimento, por causa disto. Está prevista punição para esses, também, por essa comissão de “verdade”, já que também foram crimes com nível de violência e maldade semelhantes?

Está na cara, está evidente demais e não resta a menor dúvida de que a proposta não é fazer “JUSTIÇA JUSTA” E ABRANGENTE no Brasil e sim o exercício de uma vingança, meramente política, no explícito processo de revanchismo que muitos querem fazer contra OS militares.

Veja bem o detalhe que estou falando: O desejo é atingir OS MILITARES e não apenas os canalhas militares que de fato foram praticantes de torturas e dos excessos. Há muita diferença entre TODOS e ALGUNS.

O que vai ter de gente desequilibrada, que hoje é poderosa no governo, para descarregar as suas frustrações cegamente em cima de todo militar que ver pela frente, exatamente do mesmo jeito que os também desequilibrados militares fizeram na época, vai ser uma festa e um gigantesco desastre em nosso país.

Vão massacrar generais e coronéis que nada tiveram a ver com os excessos pós 64, que sempre foram homens dignos, pacíficos, calmos, honrados e que jamais agrediram aos direitos humanos e que nem concordaram com os excessos da época.

Exemplo: Se um poderoso do PT, por exemplo, até mesmo um líder sindical, que odeia militares, morar em um prédio onde mora um general da reserva e até numa discussão de condomínio ter qualquer posição contrária a ele sobre problemas do edifício, não tenha a menor dúvida de que ele se aproveitará da sua condição para sugerir punição política, também, para aquele general. E será atendido!!!!!

Da mesma forma como aconteceu no período anterior, época do sabe com quem você está falando?”, onde até esposas de militares violentos denunciavam desafetos, até mesmo vizinhos, e estes terminavam por ser presos, acontecerá nos dias atuais, se esta guerra for de fato declarada no Brasil.

Conheci o caso da esposa de um tenente, em Belém, que botava um chifre desgraçado nele, que ficou a fim de um professor de cursinho, o assediava ao extremo e ele não quis nada com ela. Com raiva e frustrada, ela o denunciou no quartel, inventando que ele vivia pregando comunismo no cursinho. No dia seguinte chegou um camburão do exército e o levou preso. Ele pegou muita porrada.

Não podemos nos iludir, neste governo atual tem muito canalha também, tem muito bandido, tem muito frustrado tão chifrudo e recalcado quanto o militar prepotente de outrora e agora está querendo dar uma de patriota e bonzinho.

Há uma meia dúzia de eminências pardas aí que tentaram de tudo para fazer o Lula cometer esta loucura no país, mas, ainda bem que ele não foi bobo e nem ingênuo de entrar numa fria desta e, com classe, conseguiu transmitir a faixa presidencial com o Brasil em Paz. Agora estão tentando manipular a Dilma com a mesma proposta, na expectativa de que ela seja uma trouxa para se deixar levar por tão burra iniciativa. Para mim ela não parece nada boba.

O caráter do partido político.

Será que partido político tem caráter mesmo?

Peço ao leitor outra atenção especial para este detalhe.

Vamos fazer uma analogia com o comportamento pessoal.

Quando uma pessoa diz para você:

- “Eu só faço isto se você me der aquilo.”

- “Eu testemunho a seu favor, mas temos que acertar antes.“

- “Eu defendo você, mas quanto você me dá?”

- “Eu posso tentar esse aumento de salário, sim. Mas que tal a gente sair para jantar, e depois...?”

Obviamente você está diante de uma pessoa mercenária, não é verdade?

O que é o comportamento do partido político no Brasil, se não isto?

Quem não é cego e nem doente político percebe, claramente, o nível dos partidos políticos que dizem:

- “Só aceito fazer parte da base de apoio do governo se a gente negociar e temos que negociar”

É a política do “toma lá, da cá” e do “é dando que se recebe”.

Meu amigo e minha amiga: O que é que um partido político quer negociar com um presidente, se não jogo de influências, posse de ministérios e de grandes órgãos públicos, preferencialmente os que operaram com mais dinheiro, para poder fazer as suas bandalheiras, as suas jogatinas e todas as manobras de corrupção?

Quem não já viu, na televisão, o PMDB, por exemplo, questionando o Presidente pelo fato dele lhe ter dado ministérios de pouca movimentação financeira? Por que tem que ser ministério com MUITO dinheiro? É preciso explicar?

O mesmo acontece no âmbito estadual e municipal, quando requerem alguma secretaria.

Um partido político que verdadeiramente fosse decente, jamais se colocaria como oposição permanente ou como situação permanente de um governo.

Qualquer senador ou deputado que tivesse o mínimo de decência, caráter, dignidade, honra, honestidade e um mínimo de vergonha na cara tomaria atitude assim:

- “Presidente: Estarei aqui de olho e sempre atento a todas as atividades suas, dos seus ministros e do seu governo em geral. Nos momentos em que o seu governo executar alguma obra ou ação de relevante valor, em benefício do povo e do país, incondicionalmente aqui estaria eu para aplaudi-lo e, se necessário, aplaudi-lo de pé, mas também, em qualquer momento que praticar qualquer ato que eu venha perceber que seja contra os interesses do povo, jogadas de interesses, proteção a bandidos, a bancos, envolvimento em safadezas, acobertamento de safados ou qualquer ato indigno, jamais me portarei como fantoche e protestarei veementemente, valer, levantarei a voz contra, não tenha a menor dúvida disto”.

Você já imaginou se a política fosse assim?

Isto, sim, seria decência, dignidade e vergonha na cara da classe política.

Será que os políticos querem isto?

É claro que os aproveitadores, aqueles que estão lá para se beneficiarem à custa da bandalheira e da corrupção não querem, mas O POVO TEM QUE QUERER ISTO, TEM QUE EXIGIR ISTO.

Nova conscientização popular

Torna-se necessária uma nova conscientização nacional para a formação de brasileiros lúcidos e conscientes porque este é o único jeito de fazer prevalecer a decência e a honradez na política. Nenhum brasileiro que tem o mínimo de inteligência deve dar ouvidos a esquerdistas e direitistas fanáticos, carregados de ódios e rancores, adeptos de qualquer tipo de regime ditatorial, seja ele de direita ou de esquerda.

Se não queremos para o Brasil um modelo de governo como queriam o segmento militar estúpido e ditador do pós 64, não podemos admitir também modelos como o que vitimou a Argentina, também militar, nem tampouco a arrogância de um Hugo Chaves, um Fidel Castro, um Amadinejad, um Kadafi, um Osni Mubarak e nenhum desses também perturbados que alguns espertalhões querem instalar no Brasil.

Não é preciso ser direitista para não querer o regime de Cuba no Brasil, basta não ser burro. Se lá tiver alguma coisa boa, como dizem que, de fato, tem uma boa medicina, ótimo, maravilhoso, que copiemos isto, mas apenas isto e não o regime total.

Filiar a partido político? Pra que?

Por ideologia? Qual ideologia que existe em partidos políticos no Brasil?

A ideologia do “toma lá, da cá?” a ideologia do “é dando que se recebe?”. Ora, meus amigos, não vamos nos deixar fazer de bestas pelos espertalhões da política.

Não há dinheiro que compre a nossa independência.

Se eu fosse um membro petista, por exemplo, jamais eu iria poder escrever o que estou escrevendo aqui, porque seria chamado a atenção e certamente seria expulso. A minha conduta teria que ser a de dizer que TODOS os militares são bandidos, todo direitista é bandido e todo esquerdista é santo, inclusive dizendo que Tiradentes e Jesus foram precursores dos “sem terras”.

Da mesma forma, se fosse membro da direita, jamais poderia escrever, dizendo que de fato houve torturas e que os verdadeiros torturadores devem ser punidos, da mesma forma que teria que dizer que todo esquerdista é comunista.

Viva a Liberdade, mas a VERDADEIRA LIBERDADE e não essa liberdade fajuta que falam aí, mas que no fundo é o desejo de implantar regime que nada tem a ver com Liberdade.

Eu não quero ser comprado por migalhas, não quero ser ludibriado por agrados aqui e agrados ali, não quero apenas asfaltamento na rua onde EU moro, o que eu quero é respeito incondicional pela saúde, pela educação, pela segurança pública, pela previdência, pela cultura e pelos direitos de TODOS os brasileiros.

Quando nos depararmos com um panfleto ou faixa de protesto, com a inscrição "Abaixo a ditadura", vamos exigir correção e dizer "Abaixo TODAS as ditaduras".

Conclusão

Já pensou se eu fosse candidato político com este discurso?

Estaria lascado, pois não seria eleito nem pelos direitistas nem pelos esquerdistas, porque não teria povo para ter votos, haja vista a maioria das pessoas, ainda, se achar obrigado a tomar algum partido.

Engraçado é que quando eu escrevo assim, sempre chegam uns dez emails de esquerdistas dizendo que eu sou um direitista disfarçado e, no mesmo dia, mais dez emails de direitistas dizendo que eu sou um esquerdista disfarçado.

Vai entender.

Por que eu tenho que ter um rótulo religioso? Eu tenho que ser católico, evangélico, espírita, umbandista, budista, judeu ou muçulmano? NÃOOOOO, eu quero também ter o direito de não ter religião.

Por que eu tenho que ser flamenguista, vascaíno, corinthiano, gremista, palmeirense, atleticano, colorado, remista, tricolor...? NÃOOOOOO, eu quero ter o direito de não ver futebol como prioridade nenhuma em minha vida.

Por que eu tenho que ser de direita, de esquerda ou de centro, tendo que optar pelo PT, PSDB, PMDB, PTB, PSD, UDN, PDT ou outro P qualquer? NÃOOOOOO, eu quero ser livre e independente, para poder falar e escrever o que quiser.

A minha inteligência não é de minhoca, portanto não posso me admitir em ser fantoche de ninguém, em ser marionete de conveniências alheias porque não tenho cérebro atrofiado para deixar-me levar pelo controle remoto dos outros.

VIVA A INDEPENDÊNCIA

Abração.

Alamar Régis Carvalho

Analista de sistemas, escritor e AINSF Dinastia

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Alamar Régis Carvalho - Analista de Sistemas, Escritor, AINSF Dinastia - São Paulo, SP

Esta matéria é de exclusiva responsabilidade do autor

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